Deixa pra lá.
O que se vai, se acaba. E o que fica só serve de bagagem, com formações de ego ou, lições de vida tiradas de algo que não deu certo. Pensamos, sentimos a perda. Seguimos em frente. Nada de novo, sozinho com aquele que já conheço. Indo em frente com meus sonhos, sustentando o peso da falta que me faz com a força da minha esperança.
Minha esperança em mim. Em saber que eu mereço, em saber o que eu valho. E cada pedaço de descaso me prova que o amor ditado, não se prova em migalhas. Prova que o amado merece a presença e que as lembranças remetem ao carinho. E o carinho, faz um cadáver se arrastar. Um cadáver composto de dois mundos que se separam pouco a pouco, com o surgir de outros gostos, com o toque de sentimentos postos em prova.
Uma ponta de liberdade que nasce de pouco em pouco. De choro em choro, de lagrima em lagrima, eu seco meu rosto. Guardo o velho em um cemitério belo, composto de músicas, anjos e bosques de solidão. Em meu coração, um campo aberto de guerras, luz e trevas, sonhos e desilusões. Conquistas, perdas.
Tudo aqui. É fruto do meu impulso, do meu descaso, do meu desespero e da minha serenidade.
É meu...
...presente pro mundo.
Que eu guardo sozinho. Pra mim.
Mudo.