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10 de março de 2011

A boemia e o terror do coração quebrado.

Possíveis caminhos
Adentrando entre rosas e espinhos
Pele riscada, 
Alma nua e solitária
Encontra paz naquilo que não lembra
Atenta para o amanhã, atenta!
Amanhã será bonito 
Carnaval sem chuva
Dias com sol
Com riso.
Nada de pesares passados
Nada de emoções em atrito
Tudo para provar e beber
Tudo para contemplar.
Tudo pela frente e de frente viver
Nada de lembrar e doer.
Meu pensar
Meu íntimo calado
Que grita desesperado
Aclama por paz.
De maneira nada eficaz
Surta em um pulo sagaz
Que finda em um quê de qualquer
Chance de se estar mais perto
Daquilo que não alcança
Abraços, troca de afeto
Ser sozinho, se bastar.
Sem perder o medo e a esperança.
Ainda criança, engatinha
Com marcas de vivência íntima
Colecionando emoções tão lindas
Perdidas no passado.
Se perguntando a razão do porquê 
De tudo ter que um ciclo encerrar.
Já é de manhã
Hora de dormir
Hora do ciúme calar.
Hora de esquecer do pensar.
Pois o medo sim, deita ao lado 
Medo de ser abandonado
Por quem ja se foi.
Por quem só deixou uma pulga 
Ao lado de lembranças em retrato
Que em plena manhã fica encubido
Pelas ruas com drogas e libido
Acabando em mais sofrer.
Sofrer por ainda não saber
O que deve ser feito.
Talvez esquecer.
Talvez se deixar envelhecer.
Talvez, só talvez
Por mais uma vez
Uma certeza única.
Continuar a viver.
Do jeito que der 
Do jeito que der pra ser.