Total de visualizações de página

14 de julho de 2011

20 e quase nove anos e a prova da minha esperança.


Vários lugares diferentes. Já lidei com diversos tipos de pessoas com temperamentos, índoles e valores. Já vesti boa parte dos esteriótipos que expressam revolta, idéias de questionamentos existencialistas. Lí livros, sou uma "puta" pra tudo o quê a música pode e não pode oferecer, presenciei violência gratuita, assisti muita televisão e ja fui parar em cada fim de mundo e em cada situação que dariam ótimos roteiros do Tarantino ou Kubrick. Viaje,i hora usando maconha e hora estudando a história das mais diversas culturas da humanidade e de outros povos. Descobri lições de bondade justiça em religiões, pisando em muitas e abraçando outras. Fiz teatro, passeei por bocas de fumo, favelas, baixadas, bairros nobres e condomínios de luxo. Conquistei um bacharel e tenho inglês fluente, e mesmo tendo sido expulso de alguns colégios, eu  estou me pós graduando em economia.

   Talvez isso tudo me mostre o quanto eu sou insignificante e o quanto eu tenho pra aprender sobre a vida e a natureza do ser humano.Sim, as pessoas ainda me assustam com seus lados podres. Mas por outro lado, eu vejo que em cada sentimento tenebroso de revolta agressva e explosiva, geradas pelas gorfadas de nojo do lado sujo que descubro nos outros, e vejo o quanto eu ainda tenho esperança na bondade dos seres humanos. Eu vejo que essas decepções e frustrações afirmam o quanto a minha fé na bondade das pessoas ainda faz parte do meu dia a dia, não me deixando ser pior do que meu lado ruim pode ser.

   Muitas pessoas são assim. E se eu fosse um Deus (cristão ou pagão) vestido de Capitão Nascimento, eu diria: 

"É por isso que eu não coloco o fim do mundo na conta do Papa."