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11 de julho de 2011

Muito a declarar, preguiça de gritar.

Talvez eu deva lembrar mais vezes do ano em que eu nasci. Talvez eu deva lembrar com mais constância daquilo que eu tenho e daquilo que eu quero ter. Talvez eu não deva dar menos importância pra tudo aquilo que eu já tive e entender, que tudo muda ou simplesmente acaba. Talvez eu só queira um lugar onde eu me sinta bem, sem precisar chamá-lo de meu.
Um tanto de “talvez” escrito em certezas e logo, um tanto de certezas escrito de “porém” em “porém”. Aprendizado posto em verso e em brasas de prosa. Se tornando cinzas jogadas ao vento, que de maneira livre e despretensiosa deixam pegadas espalhadas.
O mundo fica menor perto da terceira dezena, porém torna-se menos idealizado e mais real. Sensação de fim de festa, corpo bem disposto e mente cansada. Vontades e anseio de realizações no que chama de aprender. Frustrações dão vazão à novos sonhos enquanto metas apontam para oportunidades cada vez mais únicas. Esperança e fome no que chama de viver. Coração calejado no que chama de sentir. Preguiça de pessoas, do coletivo e do mundo. Até de mim.