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19 de julho de 2011

Força da infância.

Ventos em tons de azul
Paixão escrita em chuva,
Tempo meu.
Presença de peso em força
Fez seu sono ser tranqüilo
Despertando em um afago
O sonhar do anjo ali dormindo.
Por calçadas de mãos dadas
O velho e seu menino.
Olhou pra baixo com prazer
Ensinando a cor das ruas
Olhar de frente
Paixão nua, crua
Contente.
Deita no mundo
Se jogando em aprender
Ganha um chiclete
Pois sorriu por merecer.
Força da infância
Lembra com orgulho,
E hoje encara pelas ruas
Olhares brutos, sujos.
E quando passa pela cena
De outra cria e seu adulto
Cumplicidade assiste em tato
Abraça o infinito,
Espera a sua vez,
Mudo.